Refrão
Nas noites frias de Inverno,
Sem luz, sem lua, sem nada,
Somos os três desprezados
Nesta terra abandonada.
Pedimos ao criador
O tal luar de Janeiro,
Para assim podermos ver
As noites de Fevereiro.
(Coreto)
De grades mal acabadas,
Assim me fazem sofrer,
À espera do ferreiro
Que ainda está para nascer.
Pintado cor de açafrão,
Sou o albergue dos cães,
Até que o senhor de Fão
Me mande a tal de Gaifém.
Refrão
(Banco de Pau)
Te quero,
Me diziam os impostores.
Te juro,
Que hás-de ser muito bem bem tratado.
Mentira,
Sois todos engraxadores.
Nunca mais eu fui pintado,
Nunca mais eu fui pintado.
Refrão
(Banco de Pedra)
Neste estado de miséria,
Todo partido assim,
Nem os guris, que tristeza,
Se sentam em cima de mim.
E todos me fazem mal,
A mim o banco imortal
Dos velhos tempos passados.
Já nos dias de calor
Não se sentam, que horror,
No pobre banco cansado.
Refrão
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