[ Refrão
Ó que tempos tão saudosos raparigas,
Em que juntas fiávamos ao serão.
E ao som de violas e cantigas
Que belos tempos esses, lá vão.
Nas longas e frias noites de Inverno
Sentadas à lareira assim.
E o fuso no rodopiar eterno
Vai enrolando o linho da cor do marfim.
E o fuso no rodopiar eterno
Vai enrolando o linho da cor do marfim. ]
No tempo de rapariga, eu fiava noite e dia
Com a roca na cintura.
Hoje já sinto a fadiga, do que dantes eu me ria
Hoje me causa amargura.
Ser velhinha que tristeza, quem me dera com franqueza
Voltar aos tempos de outrora.
Com a alegria brejeira que caracteriza a fangueira
Nos serões da tia Leonora.
Refrão
Dizes bem ó minha amiga, nos tempos de rapariga
Sou da tua opinião.
Esses tempos dizes bem, não voltam p’ra mais ninguém
É uma consolação.
Seja rico ou seja pobre, do plebeu ao mais nobre
Para trás não pode ser.
Tristezas não pagam dívidas, vamos fiando as estrigas
E seja o que Deus quiser.
Refrão
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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